Design como estratégia de bem estar
Ambientes não são neutros. São agentes ativos na saúde. Eles influenciam emoções, decisões e relações. Um espaço pode estimular foco, pertencimento e acolhimento, mas também pode gerar stress, ansiedade, insônia e até mesmo afastamento do trabalho por transtornos mentais. Inclusive, a nova NR1 reconhece os riscos psicossociais e traz a tona a responsabilidade das empresas e profissionais em criar espaços que previnem o adoecimento.
Nesta palestra eu apresento o design como uma estratégia inteligente de bem estar. Exploro aspectos físicos (luz, ventilação, acústica, ergonomia, biofilia) e psicológicos (identidade, memória afetiva, sensação de pertencimento e clima emocional) que fazem dos ambientes aliados da saúde.
Com base em dados atuais, será mostrado como os afastamentos emocionais cresceram exponencialmente no Brasil evidenciando que ambientes hostis geram prejuízos inviáveis, tanto pessoais como corporativos. Em contrapartida, exemplos corporativos, residenciais e de uso público comprovam que soluções simples podem reduzir riscos, estimular a criatividade, fortalecer conexões humanas e promover o equilíbrio emocional.
Mais do que tendência, o wellness design é um novo paradigma: projetar espaços que além de abrigar também cuide das pessoas. Afinal, não existe bem estar onde não existe inclusão, sustentabilidade e pertencimento. O público é provocado a refletir: o ambiente que vivo / que projeto cura ou adoece?